Escola de Formação Permanente

A Escola de Formação Permanente foi criada por Dom Marcony para ministrar minicursos nas paróquias do Vicariato Centro.

Dessa forma, convidamos a todos a participar do próximo minicurso que ocorrerá em nossa paróquia, no mês de agosto, com o tema “Os Evangelhos Sinóticos”.

Não perca!

Festa da Padroeira – Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento

No dia 15 de agosto comemoramos em nossa paróquia a padroeira Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento. Com muita devoção a Santíssima Virgem faremos uma festa linda, com um Tríduo em preparação, a Solenidade e um Jantar em comemoração.

Esperamos todos para festejarmos juntos!

Confira a programação:

História de Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento

Pedro Julião Eymard nasceu no norte da França, em Esère, no dia 4 de fevereiro de 1811, primeiro filho de um casal de simples comerciantes, profundamente religioso. Todos os dias, sua mãe o levava à igreja, para receber a bênção eucarística. Assim, aos cinco anos de idade, despontou sua vocação religiosa e sacerdotal.

Padre Pedro Julião Eymard foi incansável, viajando por toda a França para levar sua mensagem eucarística. Como seu legado, além da nova Ordem, deixou inúmeros escritos sobre a espiritualidade eucarística.

Muito doente, ele faleceu em sua cidade natal no dia 1º de agosto de 1868, com apenas cinquenta e sete anos de idade. Beatificado pelo Papa Pio XI em 1925, foi canonizado pelo papa João XXIII em 1962. Na ocasião, foi designado que a memória litúrgica de São Pedro Julião Eymard deve ser celebrada em 2 de agosto, um dia após o de sua morte.

Em sua profundíssima penetração do Mistério Eucarístico, São Pedro Julião Eymard intuiu também as íntimas relações entre este Santíssimo Sacramento e a Virgem Maria , no século XIX, para imprimir, numa palavra característica, todos os laços que unem Maria a seu Filho Sacramentado. Em nossas Santas Constituições, texto maravilhoso que São Pedro Julião Eymard disse ter haurido no fundo do Sacrário, lemos nos números 37 e 38:

“Inspirar-se-ão na vida de Maria no Cenáculo, onde Jesus instituíra a Eucaristia, inteiramente recolhida na presença de Jesus no Santíssimo Sacramento, devotadíssima aos cuidados do Seu Culto, toda abrasada no desejo de Sua glória e de Seu amor na terra.” (Constituições nº 37)

“A fim de serem mais agradáveis a Nosso Senhor em Seu serviço quotidiano, unir-se-ão à SSma. Virgem, como filhas à Sua Mãe; ornadas com seus méritos e virtudes, farão com Maria suas adorações, e, sobretudo, a preparação para a Sta. Comunhão e a Ação de Graças.” (Constituições nº 38)

Conforme disse o Papa Paulo VI: “NOME NOVO, mas de uma realidade muito antiga, aquele do qual se serviu São Pedro Julião Eymard, o infatigável Apóstolo da Divina Eucaristia,[…] quando ele falava aos seus filhos de ‘NOSSA SENHORA DO SSMO. SACRAMENTO’. Para encontrar esta fórmula admirável, que testemunha a perspicácia de seu espírito, ele deve ter vivido em estreita amizade com Deus e ter perscrutado a fundo todas as razões, manifestas e ocultas, que ligam a Virgem Maria ao Sacramento do Amor; e foi assim que ele acrescentou, como uma pérola preciosa, um novo título de glória à coroa mariana. Pode-se acreditar que o Padre Eymard terá raciocinado assim: a Eucaristia não é chamada pela Igreja o ‘verdadeiro Corpo nascido da Virgem Maria’? – Durante sua vida terrestre, a Virgem não foi o Tabernáculo vivo do Cristo Jesus, que Ela gerou, que Ela adorou, que Ela deu e manifestou aos homens? – Por conseguinte, não deve esta Virgem ser considerada e invocada como o Modelo do Culto perfeito, por todos os adoradores e sobretudo pelos Sacerdotes estabelecidos Ministros de um tão grande Sacramento?”

Conforme aconselhou o Papa João Paulo II em sua Encíclica: Ecclesia de Eucharistia, coloquemo-nos todos “NA ESCOLA DE MARIA, MULHER ‘EUCARÍSTICA’”. Com São Pedro Julião Eymard, invoquemos com filial devoção: “NOSSA SENHORA DO SANTISSIMO SACRAMENTO, MÃE E MODELO DOS ADORADORES, ROGAI POR NÓS”.

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Oração

Virgem imaculada, Mãe do Salvador, cuja carne e sangue tomados em vosso castíssimo seio nos alimentam na divina Eucaristia, nós vos saudamos sob o título de Nossa Senhora do SS. Sacramento, porque fostes a primeira a praticar os deveres da vida eucarística, ensinando-nos, com o vosso exemplo, a assistir ao santo sacrifício da missa, a comungar menos indignamente e a visitar frequentemente e com devoção o augustíssimo sacramento do altar.
Ó Maria, fazei que, seguindo os vossos passos, possamos cumprir sempre mais perfeitamente nossos sagrados deveres e mereçamos assim a eterna recompensa.

Assim seja.

Fonte: http://www.a12.com/academia/titulos-de-nossa-senhora/nossa-senhora-do-santissimo-sacramento

A história de Nossa Senhora do Carmo

Quando Maria nos deu o escapulário

Monte Carmelo fica na Terra Santa e seu nome quer dizer jardim ou pomar. Ele é considerado sagrado desde tempos imemoriais (cf. Is 33,9; 35,2; Mq 7,14), mas se tornou particularmente célebre pelas ações do profeta Elias (1 Rs 18), que ali defendeu a fé do povo escolhido diante dos assédios pagãos. Elias permaneceu no Monte Carmelo, com seus discípulos, vivendo de maneira contemplativa como eremitas.

Essa vida de oração inspirou, centenas de anos depois, já no século XI da nossa era, a fundação de uma ordem religiosa católica chamada originalmente Ordem dos Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, ou, abreviando, Ordem do Carmo. Nasciam assim os carmelitas.

Tempos depois, expulsos dos Monte Carmelo pelos muçulmanos, os carmelitas se espalharam por várias regiões da Europa, onde passaram por grandes dificuldades. Os frades carmelitas encontravam forte resistência de outras ordens religiosas para a sua inserção. Eram hostilizados e até satirizados por sua maneira de se vestir.

No século XIII, um dos superiores gerais da ordem foi São Simão Stock, homem de fé e grande devoto de Nossa Senhora. No dia 16 de julho de 1251, quando rezava em seu convento de Cambridge, na Inglaterra, São Simão pediu a Nossa Senhora um sinal de sua proteção que fosse visível também para os seus adversários. Teve então a visão em que Nossa Senhora lhe entrega o escapulário, com a promessa:

“Recebe, filho amado, este escapulário. Todo o que com ele morrer, não padecerá a perdição no fogo eterno. Ele é sinal de salvação, defesa nos perigos, aliança de paz e pacto sempiterno”.

escapulário era o avental usado pelos monges durante o trabalho para não sujar a túnica. Colocado sobre as escápulas (ombros), é uma peça do hábito que ainda hoje todo carmelita usa. Estabeleceu-se também o escapulário reduzido para ser dado aos fiéis leigos, após a visão de São Simão Stock. Dessa forma, quem o usasse poderia participar da espiritualidade do Carmelo e das grandes graças que a ele estão ligadas.

Fonte: Aleteia
https://pt.aleteia.org/2017/07/17/a-historia-de-nossa-senhora-do-carmo/